terça-feira, 27 de agosto de 2013

Feijoada Pedagógica Polo Cederj Belford Roxo 24 08 2013

É preciso dizer adeus...

O Seminário 4 foi um momento especial do curso de Pedagogia.  Este foi uma surpresa a cada dia em que foi se desenvolvendo. No primeiro momento parecia mais uma disciplina que falaria de projetos de aulas. Mas com o desenvolvimento foi tomando uma forma totalmente nova.  Nada era igual, cada dia surgia um novo questionamento, um novo conhecimento. Foi necessário pesquisar, experimentar, mudar ideias, conceitos ir desvendando novas formulas de trabalhar com pessoas diferentes e ainda que muito próximas, pelo sentimento de amizade que nos une, perdemos a paciência, pedíamos desculpas e sem perceber arrumávamos mais trabalho para fazer.
Fomos privilegiados na escolha do grupo, já estávamos acostumados a estudarmos juntos e assim ficou mais suave as nossas divergências. Dividimos o grupo olhando a necessidade de cada um e com isso pudemos trabalhar de forma prazerosa. Afinal, criar um blog e postar coisas novas durante um mês, ser bem sucedidos nessa tarefa já era um grande feito. Mas nós não paramos aí.
Conforme fomos lendo mais sobre o projeto e aprendendo a desenvolvê-lo, procurávamos mais e mais enriquecê-lo.  Principalmente a nossas pesquisas sobre a educação. Descobrimos verdadeiros tesouros sobre o assunto. Cada aula postada era um achado. Cada assunto nos levava a outros mais.
Queríamos descobrir a origem da Feijoada – fizemos um passeio histórico que nos levou aos tempos da antiguidade.  Fomos investigar como é a feijoada nas várias regiões do país; foi um passeio de cultura gastronômica. Esta pesquisa foi crescendo através dos encontros que tivemos.
 Fomos além do projeto de criação do Blog Feijoada Pedagógica. Criamos outro projeto que foi a Feijoada Solidaria.
   A feijoada solidaria exigiu um planejamento minucioso, Aqui se tratava de realizar uma tarefa que iria envolver muitas pessoas. Fizemos um almoço para duzentas pessoas aproximadamente. Os outros grupos se envolveram no projeto, os tutores e a direção do Polo participaram ativamente e o grande trunfo, além é claro, de conseguir uma quantia que pudesse ajudar na construção de uma casa, foi o contato que tivemos com a direção do CIEP Vinicius de Moraes onde funciona o Polo e interação com a comunidade.
    Dentro todas as coisas que aconteceram com o grupo nesta atividade, quero ressaltar que descobrimos que o planejamento, a divisão de tarefas e a união para realiza-la, nos faz capazes de realizar grandes coisas na Educação do nosso país.
    Agora precisamos dizer adeus, mas não o faremos, porque sempre poderemos criar e recriar o que aprendemos aqui. Adeus se diz para aqueles que não veremos mais. Nós diremos até breve, porque a nossa história é mutante, constante, dinâmica, mas aquilo que realizamos fica gravado e nos acompanhará por todo o nosso trajeto. Obrigado a todos os que participaram deste projeto.
     O grupo feijoada pedagógica agradece de coração as manifestações de carinho, a ajuda nos momentos mais difíceis, a união para fazer e para comer a nossa feijoada Solidaria. Saímos todos deste projeto, nos sentindo melhores como pessoas, acreditando que podemos, com planejamento, realizarmos projetos muito maiores.

                                               Até breve!!!





quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Uma boa Feijoada precisa de um acompanhamento especial. Vai uma caipirinha, aí?

A caipirinha tradicional é muito simples de fazer e em poucos minutos você poderá preparar o drink mais famoso do Brasil. Siga as instruções da receita a seguir:

Receita de Caipirinha
Tempo de preparo: 3 minutos
Rendimento: 1 copo
Ingredientes
·         1 Limão Taiti
·         2 Colheres (de sobremesa) de açúcar
·         Gelo
·         Cachaça
Para a decoração:
·         1 Limão Taiti
Modo de preparo
·         Corte as pontas do limão
·         Corte o limão ao meio
·         Faça um corte em V e retire a parte central, pois ela faz a caipirinha adquirir um sabor amargo (veja no vídeo abaixo)
·         Corte o limão em pedaços menores
·         Misture o limão e o açúcar em um copo
·         Amasse suavemente a mistura com um pilão
·         Acrescente o gelo
·         Complete com a cachaça
Para a decoração:
·         Corte um pedaço do limão e coloque na ponta do copo


Feijoada para todos os gostos, Escolha a sua preferida


A creditem se quiserem mas o link abaixo te leva a mais de 120 receitas de feijoadas;
Tem feijoada para todos os gostos.
Algumas nos surpreenderam como:
Feijoada Light, feijoada de frutos do mar, feijoada de frango, feijoada de folhas, feijoada de lulas, feijoada de vegetariana. É claro que gosto não se discute, mas nós preferimos a nossa feijoada tradicional... e você qual é a sua  feijoada predileta?
Acesse o link e se delicie.

http://tvg.globo.com/receitas/cozinhas/brasileira/feijoada/2

domingo, 4 de agosto de 2013

Feijoada em sala de aula

Trabalhando com a interdisciplinaridade, tendo como tema a Feijoada.
  Um ensino diferenciado para aquisição do conhecimento aos nossos alunos.
- Acesse aos Links Pedagógicos e você encontrará ferramentas para as práticas educativas em sala de aula.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013


A música “Feijoada completa”, de Chico Buarque, foi encomendada por Hugo Carvana para um filme nacional:Se segura, malandro, em 1977. “Carvana pediu a Chico uma música para uma festa que de certa forma prenunciava a anistia política e a volta ao estado de direito, bandeiras de luta dos movimentos sociais organizados. Como se esperavam para a festa muitas bocas – exilados e, sobretudo, o povo marginalizado-, era necessário “botar água no feijão”.


Um passeio histórico sobre a feijoada

A História da Feijoada

A história de um povo pode ser reconhecida de formas muito diversas e não tem a ver somente com a leitura de antigos livros e documentos empoeirados. O passado está presente nos locais mais incríveis de nosso cotidiano e não é preciso muito para reconhecer isso. Uma das maiores provas dessa afirmação está na cozinha, nos pratos que consumimos diariamente. O ato de comer não envolve uma simples questão de sobrevivência, mas também revela nossa história e um amplo conjunto de experiências vividas por nossos antepassados.
A feijoada é um exemplo bastante interessante disso, sendo rotineiramente consumida em diversas regiões do país e bastante identificada como um dos pratos que ainda definem a culinária brasileira. Para muitos, a feijoada é um prato que mostra uma parte dos desafios que os escravos enfrentavam para sobreviver. 
É a partir dessa situação que muitos explicam a feijoada como uma estratégia de sobrevivência das populações negras do período escravocrata. Segundo essa tese, os donos de escravos consumiam carne de porco e descartavam os restos que consideravam de menor qualidade. Foi daí que, para incrementar sua própria dieta, os escravos recolhiam essas partes “ruins” para fazerem um cozido com as sobras do porco, feijão e alguns outros legumes que tivessem à disposição. Nascia então, desse modo, a deliciosa feijoada que hoje consumimos em vários lugares do país.
Contudo, existem outras questões que devem ser consideradas antes de falarmos que a feijoada é um simples ato criativo dos escravos. Em primeiro lugar, devemos considerar que o acesso à carne era algo nada simples em tempos coloniais. O consumo de carne fresca era restrito às famílias que tinham condições de criar ou adquirir animais próprios para o consumo. Desse modo, seria minimamente estranho que esses privilegiados se dessem ao luxo de desperdiçar algumas partes do animal que ainda garantissem uma mesa farta.
Ao mesmo tempo, devemos lembrar que essa combinação de carnes e legumes cozidos já existia na Europa. Já nos tempos do Império Romano temos relatos de que os povos latinos realizavam esse tipo de mistura para organizar suas refeições. Entre os franceses, o famoso cassoulet, composto por feijão e diferentes tipos de carne, é um evidente amigo da feijoada Os espanhóis também, desde o começo da Idade Moderna, consumiam carne cozida junto com “fabas”, uma espécie de feijão branco.
Essa, ao menos, é a teoria sustentada pelo jornalista Leandro Narloch, autor do livro Guia Politicamente Incorreto de História do Brasil (Leya Brasil, 2009). Segundo Narloch, a feijoada seria um prato oriundo da Europa. "Nem índios nem negros tinham o costume de misturar feijão com carnes", escreve o jornalista. "A técnica é mais antiga: vem do Império Romano". A pesquisa histórica levada a cabo pelo autor indica que os romanos costumavam cozinhar carne com legumes, entre eles o feijão branco. Essa seria a origem de pratos como o cassoulet francês - um ensopado de feijão branco com linguiça de porco e carne de pato. Na região das Astúrias, norte da Espanha, também há uma iguaria desse tipo: a tradicional fabada, que mistura feijão branco com carnes pouco nobres como orelha e rabo de porco.  Diz a lenda que a feijoada é uma invenção 100% brasileira. Ela teria surgido nas senzalas, por obra dos escravos, que tiveram a ideia de cozinhar feijão preto com as carnes desprezadas pelas casas senhoriais. A verdade, contudo, é que ninguém sabe quem inventou o prato. E que sua origem provavelmente está bem longe daqui, lá do outro lado do Atlântico.  O que pode ter sido inventado no Brasil, portanto, não é a feijoada, mas a feijoada de feijão preto - trazido da África nos mesmos navios que transportavam os escravos. A primeira menção ao prato data de 1833. No cardápio do elegante Hôtel Théatre, de Recife, ele aparecia com o nome de "feijoada à brasileira". "Todo prato é uma mistura de influências. Com a feijoada não seria diferente". 
Textos José Francisco Botelho       
 Mais algumas considerações sobre a Feijoada... 


A feijoada era comida dos ricos na época do Império


Existem muitas informações incorretas e duvidosas na internet. Ainda bem que, em relação à história da feijoada brasileira, que é uma instituição nacional, historiadores e pesquisadores acadêmicos estão esclarecendo a população.Ainda hoje existem muitas pessoas que acreditam (por terem ouvido) que a feijoada foi criada nas senzalas pelos escravos, que juntavam os restos de carne que os senhores de engenho e fazendeiros não queriam, tais como a orelha, o pé, o toucinho e outras partes menos nobres do porco. 
Em artigo Feijoada: breve história de uma instituição comestível, publicado na Revista do Ministério das Relações Exteriores, o Prof. Rodrigo Elias (mestre em História Moderna e Contemporânea pela Universidade Federal Fluminense e doutorando em História Social na Universidade Federal do Rio de Janeiro) nos traz fundamentos de que a versão da criação de feijoada pelos escravos não passa de uma "bela estória".
Também o Jornal do Commercio, do Rio de Janeiro, publica em 5 de janeiro de 1849 um anúncio em que o botequim da Fama do Café com Leite chama os fregueses para uma bela feijoada à brasileira.

 Fontes:
·         Por Rainer Gonçalves Sousa - Colaborador Escola ttKids
Graduado em História pela Universidade Federal de Goiás - UFG
Mestre em História pela Universidade Federal de Goiás - UFG
·         http://www.professornews.com.br/index.php/educacao/arte-e-cultura/1988-a-verdadeira-historia-da-feijoada
·         Equipe ProfessorNews